quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Amigos e amigos: no mesmo caminho e(ou) em outras direções

Tem uns dois meses que conversei com uma pessoa sobre a sua vida. Sabe essas conversas que começam sem saber como começou? Bom, no meio da conversa rolou o papo "mulheres". E nessa resenha ele entrou falando que tinha conhecido uma figura (assim era o termo usado por ele) mais velha e etc. e tal.

Claro que no meio dessa conversa percebi que ele queria mesmo era ouvir algumas palavras minhas. Afinal, tenho muito mais idade e estrada do que ele em vários assuntos.

Em tempo: longe de mim dizer que sou "expert" (palavra da "moda" e que não gosto) em mulheres.

E assim que percebi, mesmo sabendo que a tarefa dada era muito complicada, que ele queria isso, fiz os comentários que, pela idade da guria, e pelo comportamento ditado por ele, achava mais ou menos necessários para que ele fosse feliz com a garota.





No contexto sério que ele falou que a moça era, pontuei que ele deveria se ajustar na conduta da mulher. Afinal, a conquista tem dessas coisas: foco, força e fé. Além de uns ajustes aqui e alí e o principal: humor (não conheço uma mulher que não goste de dar boas risadas).

E ele gostou. Falou que iria mudar sua forma de encarar a "danada" da menina.

Tempo vai e tempo vem...

Essa semana encontrei o mesmo colega e no mesmo lugar. Parece até coincidência, não? E é. Tem coisas que acontecem nas nossas vidas ("por coincidência") que deixamos passar e não aproveitamos. Infelizmente!

Bom.. O cara logo veio falando que não deu certo. Que a danada da mulher falou que tinha outra pessoa em sua vida e etc. Falou que o ajuste de conduta que ele tinha feito não deu certo e que nada adiantou para o objetivo. E que, mesmo gostando da sua nova postura, não a queria da forma que a moça o queria: ela queria ele de um lado e aproveitar um outro cara (ao mesmo tempo) do outro lado.

O que antes era um comportamento unilateral e com "promessas" de relacionamento (segundo ele), se tornou uma proposta de relação aberta e sem sentido para o meu amigo.

Se não foi feliz dessa vez, da forma que era para ser, o cara tentou, né?




"Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?"
 
 
 
 
Essa semana recebi um convite de um colega, desses que a gente não tem tanto contato, para uma inauguração de um novo projeto na sua vida. Percebi que o que antes era angústia (no último contato pessoal) sobre o seu futuro, agora era somente alegria e créditos de um horizonte melhor nos seus planos.
 
 
Nessa de zap zap, recebi o seu ultimato de ir na inauguração. Como sempre faço, agradeci e falei que iria assim que resolvesse uns problemas pessoais e arrumasse um tempo na minha agenda. O problema é que o negócio do cara é do outro lado do mundo: moro na zona norte e a visita seria na zona sul. E o pior: não acredito no novo ramo do amigo e não tem a mínima chance de consumir o seu produto de mercado.
 
 
Conversa terminada e, horas depois, me chega uma mensagem, dessas que passam conteúdo positivo (religião) e com frases de efeito, no meu zap zap. O engraçado é que ele não sabe o quanto foi legal ler e ver a energia que me foi passada naquele momento. O pouco tempo de frases digitadas e a distância de espaço físico, e interpretações diversas que poderiam ocasionar, caminharam rapidamente e ao encontro.
 
 
 
 
O engraçado é que eu não tenho a fé que ele pensa que tenho. Sou daqueles que foi "traído" por algumas religiões e que, até hoje, tem problemas com esse tipo de situação. Assim mesmo, a mensagem tocou onde deveria tocar. E o melhor: da minha forma (totalmente contrária ao desejo dele). Engraçado, não?
 
A frase consegui caminhar para o mesmo sentido.
 
 
 
 
"Quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração?"
 
 
 
 
 
 
 
 

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