segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Vamos encontrar um sentido em tudo que vemos. Sempre há, não duvide.





Demorei alguns dias para escrever mais esse texto. Percebi que a cada dia (e a cada postagem) os números (de busca) aumentam significativamente. Não que eu olhe sempre as estatísticas desse blog, até porque o intuito de iniciá-lo não foi baseado em números. Talvez as pessoas busquem alguma coisa nesses textos. O problema é que eu não sei qual o sentido da busca. Talvez seja alguma semelhança com alguns pontos ou, quem sabe, apenas curiosidade. O bom é que ajude: nem que seja para passar o tempo. Por curiosidade, as visualizações traduzem lugares distintos pelo mundo e que eu, provavelmente, não conheça a pessoa. Sabe Deus?!

Todo final de ano é o momento de fazer uma análise do que foi feito ou deixado de fazer. De "amigos" que não foram amigos, de "amores" que não foram amores, de projetos que não foram realizados, e que insistem em seguir as mentes e corações das pessoas: assim é o que chamamos de normal. E o que é normal? Vai depender de tantos significados e referências que é melhor nem tocar mais nesse assunto.

Sinceramente, não gosto e nunca gostei de final de ano: sempre fiquei com pouco ânimo para esse tipo de situação (tem gente que vibra como se fosse uma final de Copa do Mundo, na noite de final de ano). Natal? Esse eu nem falo. Ou melhor, falo sim... Muitos colocam nas "esmolas" (ôpa, doações), para os mais necessitados como a compra de um suposto espaço no reino dos céus. Como se isso (ato) fosse verdade. Acredito na doação de alma, para o próximo, no ano todo.

Impossível fazer doações: seja de carinho, amizade, comida ou qualquer que seja o "produto" quando dentro da sua família é o lugar onde mais carece do que se tenta doar. E isso ocorre mais corriqueiramente do que imaginamos. Basta dar uma olhada mais atenta para as famílias. Se não, parabéns. Você encontrou a plenitude da felicidade. Será?

Apesar de não ter fé em muitas coisas do tipo "religião", acho importante que as pessoas, que passam o ano inteiro frequentando os espaços religiosos, em que acreditam, façam na noite de Natal uma reunião entre os seus queridos.




Acho importante na formação de qualquer base familiar dar referências aos futuros adultos. O bom (para tirar uma onda do momento) é que nem todo mundo aplica 100% o que aprendeu na sua religião e, às vezes, o encontro mais parece um desencontro (quando não deturpam as palavras). Principalmente se você conhece todos os problemas e dificuldades de cada grupo (ou parte deles).

De tudo que já percebi (e olhe que não percebi tanta coisa), tenho uma chama para lembrar nesta fase do ano as amizades que perdi e dos sonhos que não são mais uma realidade. Quando falo em "perdi" é quando não temos mais vontade nem de encontrar certas pessoas ou de frequentar lugares que antes eram prazerosos.

Os desencontros me chamam mais a atenção do que os encontros. Talvez seja porque eu tenha uma ligeira tendência para fantasiar muito mais do que de fato aconteceu. Isso falando dos encontros. Ou melhor, desencontros. Sempre demoro um pouco mais do que o normal para sacar as minhas reais necessidades, contribuições as relações interpessoais e sinceridade das amizades (dos outros) formadas em certos encontros. É disso, talvez, que eu seja tão cético.

Formatar uma ideia no primeiro encontro não é um forte meu. Aliás, contrariando alguns livros que dizem que a primeira imagem é a que fica, no meu caso não será ela a primeira e sim, as outras "segundas", "terceiras" e etc.

Segundo uma professora que eu tive de direito, "Nunca" é uma palavra que nunca se usa no direito e no amor. Diria que também nos desencontros e encontros. Não necessariamente nesta ordem.

Vamos encontrar um sentido em tudo que vemos. Sempre há, não duvide.




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